segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

CRÔNICA WILSON BUENO - Luiz Andrioli

A idéia de trabalhar com o cronista Wilson Bueno nasceu  a partir desse vídeo sobre o escritor que o jornalista Luiz Andrioli fez em ocasião de sua morte.
É uma bela crônica!

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Thainara Pereira Marques

Nesses Estudos sobre o Wilson Bueno, eu aprendi muito sobre crônicas e sobre a vida dele também.
Aprendi a ler mais e a me interessar por literatura.Eu e o meu grupo trabalhamos sobre o Livro "A copista de Kafka" na história de "O lenhador".. Logo nas postagens antigas tem uma postagem nossa com um slide que fizemos sobre ele.

Eu agradeço ao Wilson Bueno por me proporcionar momentos tão incriveis lendo uma história dele *-*



Aluna:Thainara Pereira Marques

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

O que é a solidão?



Li hoje, lá no Cartunista Solda, uma crônica do Wilson Bueno falando da solidão. Interessante ponto de vista, a terra com gente saindo pelo ladrão, e a gente se sentido solitário. Fala do barulho das cidades, e de como Curitiba fica “barulhenta” no feriado. Leia. Depois ouça a recomendação dele para estes dias quando a solidão aperta.
Em esclarecedor livro de entrevistas com o Dalai Lama, um sábio em toda extensão da palavra, o escritor francês Jean-Claude Carrière pergunta, entre outras, o que ele acha da solidão. E o líder espiritual do Tibet, no exílio, apesar de solteiro por imposição religiosa, e também por imposição religiosa com larga experiência monástica, obrigado a grandes períodos de isolamento, sorri e conclui, com cortante lucidez: “É uma arrogância sentir solidão num mundo de 6 bilhões de habitantes…

Nós, os precários mortais, sabemos, contudo, que não é bem assim. O Dalai está sendo treinado desde a infância, através complexos exercícios búdicos, não só a acolher a solidão, como a entender uma série de outros venenos que tornam o homem moderno este fantasma em busca de porto e lenitivo. Nem sempre facilmente encontráveis, convenhamos.

Ele mesmo, o iluminado “papa” dos budistas, revela em outro trecho do livro, que suas conquistas espirituais só foram alcançadas “após treino, vigilância e implacáveis esforços”. Não seríamos nós que, muita vez, atrapalhados e confusos, sequer suportamos a perda de nossos gatos e cachorros, que vamos, de uma hora para outra, posar de olímpicos campeões mentais a vencer nossos desassossegos.

A solidão, por exemplo, virou uma praga moderna. Dia desses, um amigo, pai de cinco filhos, casado há quinze anos, a casa invariavelmente cheia, me confessava, numa melancolia de causar dó, que não suportava mais a “solidão em família”… Indiquei-lhe de pronto o psicanalista João Perci Schiavon, como costumo fazer, com frequência, nesses casos.

Entendi, solidário a ele, que das solidões esta possivelmente seja a pior delas. Foi, um tempo, minha pena e meu martírio. Embora a casa materna, os pais, o irmão e a primarada, álacres e constantes, ardia na febre de um desamparo irremediável. Nesse tempo, nem dois tonéis de vodca aplacavam o sentimento odioso.

Quantos amigos, cercados de afetos e ruídos, lançaram-se à corda ou ao gás como último alívio? Não faz uma semana, um antigo vizinho, da casa da esquina, deixou esposa, filhos, netos e noras depois de intenso período depressivo. Preferiu o silêncio eterno, que até passarinho evita, a continuar morrendo em vida.

Curiosamente, embora reclamão e insatisfeito sempre, não posso dizer, sem mentir, que me sinto sozinho. Quando alguma coisa doida dentro mexe e a noite se enche do uivo dos cães do subúrbio, embora o ruidoso escândalo, ponho Janis Joplin, em bom volume. E rouca a voz acorda os anjos do céu em Cry, Baby. Ou o enormíssimo cronópio Armstrong em What a Wonderful World. O mundo de novo, vos garanto, se enche de graça. Quem for de experimentar, que experimente.

Wilson Bueno .


segunda-feira, 6 de dezembro de 2010


Achei na net.(livro muito bom)

Nome do livro:
Amar-te a ti nem sei se com caricias!


Sinopse:
Neste seu décimo livro, ganhador da Bolsa Viate de Literatura, Wilson Bueno apresenta a reescritura de um suposto manuscrito do século retrasado, de um certo Leocádio Prata, encontrado entre os escombros de uma aristocrática casa do bairro de Botafogo, no Rio de Janeiro. Nele, confidências, revelações inesperadas sucedem-se, encimadas por uma intrigante epígrafe de Machado de Assis. Redigido à moda do 'Memorial' de certo Conselheiro, numa escrita que recria falas e hábitos do Brasil do século XIX.


By: thaynara A. Silva

bolero's bar '

Sinopse

'Bolero's Bar', editado originalmente em 1986, conta com texto introdutório de Paulo Leminski, que diz - 'O Bueno, que é dono e freqüentador do Bolero's Bar, esse boteco sórdido e esplêndido, que abre quando pode e fecha quando não é mais possível'. 'Wilson Bueno '


Poor ' : Carool Santoos ' (:

Vídeo Wilson Bueno

Estamo fazendo um vídeo sobre um escritor e crônista Wilson Bueno,o vídeo está em andamento, estamos quase terminando, nós usamos um programa bom Sony-Vegas.
Nosso grupo está bem reunido,nós procuramos com dificuldade as imagens no google.Hoje dia 06/12/2010 nos reuniremos na casa do Matheus para terminar o vídeo.
O vídeo tem a duração de 2minutos , logo nós postaremos o vídeo no youtube ,logo logo estará tambem no blog, o vídeo está bem legal com efeitos ,som,etc.
O nosso vídeo fala sobre a vida de Wilson Bueno ,que ele não tinha filhos e nem mulher, ele era Homosexual.

Nosso grupo é : João Pedro , Matheus Henrique ,Miguel Henrique , João Henrique.

Wilson Bueno


Carreira

Iniciou sua carreira literária como escritor, no livro dos "contos blues" de Bolero's Bar (Criar Edições/1986). Em 1991, escreveu o Manual da Zoofilia, textos que refletem a mitopoética do amor erótico humano.

Lançou, no ano de 1992, Mar Paraguayo, publicado pela Editora Iluminuras, de São Paulo, com uma mistura das línguas portuguesa, guarani e espanhola. Autor do livro Meu Tio Roseno, a cavalo publicado pela Editora 34, que trata sobre a questão do latifúndio no Brasil.

O livro Os Chuvosos, teve a sua segunda edição realizada graficamente pela Editora Lumme, que disponibilizou o conteúdo na Internet, como livro virtualmente folheável. Em edição bilingue, Os Chuvosos foi publicado na Argentina por Heloisa Cartoneira.

Em 2000 ganhou a Bolsa Vitae de Literatura, pelo romance Amar te a ti nem sei se com carícias, publicado pela Editora Planeta.

Integrou o Medusario (México, Fondo de Cultura Económica), representando o Brasil, ao lado de Paulo Leminsky e Heraldo Campos.

Wilson Bueno morava em Curitiba desde a década de 1970 e foi encontrado morto, em sua casa, em 31 de maio de 2010, com perfurações de arma branca em seu pescoço.[1][2]

Trabalhos

Wilson Bueno era cronista do jornal O Estado do Paraná e da revista paranaense Idéias, bem como colaborava no caderno cultural do jornal O Estado de São Paulo, e na Internet prestava colaboração mensal para a revsita Tópico, do portal UOL.

Livros publicados

  • Bolero’s Bar (Curitiba: Criar Edições, 1986)
  • Manual de Zoofilia (Florianópolis, Noa Noa, 1991)
  • Ojos de água (Argentina: El Território, 1992)
  • Mar Paraguayo (São Paulo: Iluminuras, 1992)
  • Cristal (São Paulo: Siciliano, 1995)
  • Pequeno tratado de brinquedos (São Paulo: Iluminuras, 1996)
  • Medusario - Mostra de poesia latino americana (antologia, México: Fondo de Cultura Económica, 1996)
  • Os chuvosos (Curitiba: Tigre do Espelho, 1999)
  • Meu Tio Roseno, a cavalo (São Paulo: Editora 34, 2000)
  • Amar te a ti nem sei se com caricias (São Paulo: Editora Planeta, 2004)
  • Cachorros do Céu (São Paulo: Editora Planeta, 2005)
  • Diário Vagau (Curitiba, Travessa dos Editores, 2007)
  • Canoa Canoa (Argentina: Verbena Edicciones, 2007)
  • O Gato Peludo e o Rato-de-Sobretudo (Florianópolis: Katarina Kartonera, 2009)